Num País viciado em reclamar dos políticos, São Paulo tem a oportunidade rara de eleger um candidato com conteúdo e integridade – e dar uma chance à renovação que todos juram desejar. Os paulistanos deveriam eleger Tabata Amaral prefeita, sob pena de não poderem mais reclamar da política. Poucas vezes na história recente houve um
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Num País viciado em reclamar dos políticos, São Paulo tem a oportunidade rara de eleger um candidato com conteúdo e integridade – e dar uma chance à renovação que todos juram desejar.

Os paulistanos deveriam eleger Tabata Amaral prefeita, sob pena de não poderem mais reclamar da política.

Poucas vezes na história recente houve um candidato mais preparado – acadêmica, cultural e emocionalmente – para assumir a cidade mais vibrante da América Latina, a locomotiva da economia nacional, com todos os seus encantos e contradições.

Tabata conseguiu na vida o sucesso que todos gostaríamos para milhões de brasileiros:  vindo de uma origem humilde, agarrou a oportunidade da educação como força transformadora.  Com uma bolsa, estudou numa das universidades mais prestigiosas do mundo. 

Ao voltar ao Brasil, em vez de ir para a iniciativa privada – onde colheria a recompensa financeira por sua jornada acadêmica – Tabata optou pelo sacrifício que a política representa para aqueles que, em vez de se servir dela, a vêem como instrumento para transformar a sociedade.

Nesta campanha, destacou-se por apresentar um programa de governo detalhado e pela coragem em confrontar o candidato que tentou se apresentar como a novidade na política. 

Mas a novidade é Tabata.

Filha de uma diarista e um cobrador de ônibus, Tabata Cláudia Amaral de Pontes foi criada na Vila Missionária, na periferia da cidade. Estudou em escola pública e se destacou representando o Brasil em olimpíadas internacionais de química, astronomia e astrofísica.

Em 2012, foi aprovada em Harvard, Yale, Columbia, Princeton, Universidade da Pensilvânia e Caltech – e recebeu uma oferta de bolsa integral em todas. 

Na Câmara, Tabata é acusada pela esquerda de ser uma liberal, e pela direita de ser uma “comunistinha”.  Sinal de que está fazendo algo certo, e de que pode transcender a polarização política que tem sido o câncer do Brasil. 

Ao ir às urnas, os paulistanos não deveriam votar para apoiar/rejeitar nem Lula nem Bolsonaro. Várias capitais já cometeram este erro antes. Em vez disto, deveriam eleger alguém com seriedade, energia, pragmatismo e coragem para atacar os grandes problemas de São Paulo, principalmente na educação, na saúde e no transporte público.

Tabata está em quarto lugar nas pesquisas, e muitos dirão que é tolice apoiar um candidato que tem tudo para perder. Mas aqui, achamos melhor expressar a nossa consciência, sonhando que o eleitor possa, na reta final, dar um voto de qualidade. (A propósito, as pesquisas indicam que num segundo turno ela derrotaria qualquer candidato.)

Tabata Amaral não tem experiência de administrar uma quitanda – quanto mais uma grande cidade.  

Mas esta sua lacuna – comparada às dos outros candidatos e compensada por todas as suas qualidades – é um risco que São Paulo pode e deve correr.

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